sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Seja o que for, faça o possível...

Saudamentos a você, meu caro leitor. Sei que não está com nenhuma saudade de mim, já que o que andou fazendo, mesmo, é se deliciando com o que andou aparecendo de novo na rede. Baques pequenos, médios e grandes.
O som da hora que eu trago vem de uma figurinha bastante conhecida dos taubateanos e de todos os que moram hoje nas terras que foram do Visconde de Tremembé. Mas, porém, no entanto, todavia, contudo, apesar de, não obstante, dois pontos, travessão, abre aspas...

-Maringá vai ganhar uns bebês metálicos (mais?). Começaram a subir no sábado os primeiros Torinos da empresa "misteriosa", montados no super-14 toneladas da Mercedes-Benz. A história que percorre por lá é que a TCCC - Transporte Coletivo Cidade Canção - perdeu a licitação, e que uma outra concessionária iria rodar junto com a Cidade Verde - aparentemente do mesmo dono da TCCC. Conversas à parte, novidade tem.

-Discussão a respeito da aviação: Eu disse o que eu tinha que dizer, embasado no não muito que eu sei. Andar de ônibus ainda é mais rápido e mais seguro, e, cá pra nós, eu não consigo trocar seis horas num Scania K ou num B9R por uma num Azul. Mas o caminho é este, e na Rio x São Paulo, que é vedete com a história do trem-bala (que vai ficar pra história, pelo jeito), fazer o caminho de ônibus ou de avião custa praticamente o mesmo. Se quiser arriscar voar nesse céu de brigadeiro que é o nosso...

-Sveltos Midi da Marron: JÁ ESTÃO BATENDO. Acreditem, maldito Ortobrás. Pior que ele, só o Irmãos Rezende dos Senior Midi da Saens - estes trocando engrenagens de lugar com duas semanas de uso, não é mentira. Porém, o problema não é só o elevador. O eixo traseiro do 1218 e os balaústres também dão sinais de que não vão suportar muito bem o tranco dos próximos anos. Digamos que são como Torinos fabricados em Erechim...

-Incursão à Onda Azul: Fiz uma visita a três dos amigos e colegas do hobby em São José dos Campos, e fui caçar o que eu tinha perdido de ver: Millenniuns K270 (em breve, áudio), Sveltos Midi da Julio Simões e os carros que mataram o grupo RGS de vez. Sinceramente, eu, que tinha vestido a camisa da Scania pelo lendário F94, acabei vestindo também a bermuda, a meia, o tênis, o relógio, o chapéu, a cueca e ainda usei a maizena dela no meu loló, de tanto amor que peguei por essa fabricante sueca. O K270 É PERFEITO!!! Vamos deixar outros comentários pra quando eu soltar a orquestra sinfônica da DC-9-12-270...


Vamos nessa, então... Na baldeação do dia 20 de novembro, depois de pegar umas fotos do pai do Jorge Ciqueira (que tinha participado de uma corrida dias antes, e pediu as fotos pro filho pra recordar), resolvi fazê-lo conhecer a banda podre do transporte de Guaratinguetá. Todavia, antes disso, eu tinha de apresentá-lo à então nova torinomania pindense, assim como os Sveltos que ainda estavam em operação - talvez hoje já não estejam rodando mais. Na pressa, depois de perder uma viagem fudida no 1511, carro que eu gostava de chamar de "meu amor", passei pelos Viales e vi um escrito PINDA, em um dos letreiros. "Vai nesse??? Vamo!!!", e fomos assim mesmo.

Se você está no centro bombástico de Taubaté, que literalmente tem queima de estoque, e quer ir pra Pindamonhangaba ou Caçapava, você tem três opções, sendo que só uma é boa:
-Vai de Via Dutra pela Marron (no caso da PDA x TTE é com El Buss, melhor, era)
-Vai de Estrada Velha pela Marron
-Vai de Estrada Velha pela ABC (na linha de Pinda, via Tremembé)

A boa é a última. Eu, como "fugidor" de Marron, sou suspeitíssimo pra dizer... No entanto, a idéia é essa mesma.

Vale a pena pagar os trinta centavos a mais na passagem (R$ 2.80, contra os 2.50 da Marron pela Estrada Velha), sim senhor. Com essa viagem, eu vi que o Viale é a carroçaria que todo empresário deveria ter, já que tem uma resistência digna dos anos 90. Talvez seja essa uma razão pela qual essa excelente carroçaria ainda é produzida, mesmo que dividindo a linha com o seu irmão indecente - Grã-Viale.

O grupo Niff parece ter lançado mão da manutenção dos Viales, independente da série (9xx, 10xx ou 3xx), e muitos deles hoje parecem só estar fortes porque a qualidade Viale Velho é de lei. O próprio chassi revela o que se passa com o cuidado dessa turma, conforme você, meu caro leitor, irá ouvir no áudio que deixarei ao final. Um limitador de velocidade que não funciona mais, um motor que se mostra todo batido, surrado, e um conjunto de suspensões que denuncia os maus tratos da operação, numa linha onde viário é ainda um ponto positivo. O caminho é tão rápido quanto o feito pelos Urbanuss da vermelha, só que quem não conhece a região (entenda-se EU) se perde em meio a tantas retas e curvas, enquanto não se chega a Tremembé. Aliás, falando nisso... Chegando na cidade, tanto Jorge quanto eu tivemos que atravessar a catraca, talvez por aferição do componente, talvez por medo de eu erguer a máquina - filmei apontando o piso de alumínio da buzunga.

Confira e, caso quiser, comente o que achou no pequeno paço que o blogger destina pra isso. E até a próxima...

http://www.4shared.com/audio/3nth_8pi/09_-_Mercedes-Benz_OF-141752_-.html