Saudamentos a todos. Os amigos, os colegas de hobby, os inimigos, todos, sem discriminação de raça, credo ou condição social. Estou aqui para trazer mais um TOUR breve por outra cidade do "Fantástico Estado de São Paulo" (affz, quem vê pensa que esse estado do PSDB é mesmo fantástico...), passeio realizado em duas horas no primeiro dia do ano que está pra sair de operação. 2011 já está na garagem aguardando 2010 dar adeus... Mas antes, eu quero deixar aqui algumas coisas bem esclarecidas a respeito de alguns assuntos:
-Sveltos, Versátiles e Midãs. A "micrãomania" que assola a Pássaro Marron desde a semana passada tem muita lógica. A empresa anda perdendo passageiros até pra carroças, então nada melhor que continuar ganhando o mesmo dinheiro, mas maltratando um pouco os passageiros que sobraram. Hã??? Quem andar em qualquer um desses midinhos vai ver que não passa de generalização. O conforto é o mesmo de um ônibus comum (e chega a ser maior no caso das cadeiras aveludadas dos Sveltos), e o isolamento acústico bem acertado faz com que o ruído não passe grosseiro pela tampa. Pras linhas em que a demanda caiu - em suma, quase todas - está mais que suficiente. Esqueçam o estereótipo de que "cabrito é uma bosta". Pode ser rúim pro motorista, mas o passageiro leigo nem vai perceber a diferença... Aliás, os motoristas estão gostando mais dos micromásteres Comil que dos antigos carros de trabalho, os Urbanuss OF-1721.
-Guaratinguetá. Pra nós, a situação tende a melhorar - pra pior. Além do murmurinho que rola, que diz respeito à substituição de toda a série 4xx (Sveltos e S21s 17-210 encurtados) por Torinos OF-1418, já está previsto o aumento de passagem que acompanha a inflação (!!!), para os carésimos duzentos e cinquenta centavos de real. Preço que será maior que o de linhas suburbanas pelo menos até março, quando a ARTESP obviamente vai nos dar o seu presente de quaresma. Maior também que a tarifa de cidades maiores, como Pindamonhangaba e Taubaté, por exemplo - em ambas, a passagem custa R$2,40 (além de que, em Pinda, há integração). Preço alto e ainda sem uma explicação. Ninguém viu a cor dos novos Marcopolo, e o viário da cidade é precário. Tomara que aproveitem o embalo pra dar uma senhora recapeada nas ruas e avenidas do município.
-Saens Peña. Já deu na rede o primeiro Grã-Viale - 1070, além dos seis Meleinos da Expresso Maringá (série 3126-3131). Falta só a empresa do seu Fernando pra virar seus olhos à acessibilidade e comprar pisos baixos. E vai ser cobrado, a empresa do seu Jacob vem com força, prevendo metade da frota só de piso baixo dianteiro. No entanto, lá a passagem vai querer subir, sendo que os pontos de integração - vulgas ECOs - nem estão todos prontos ainda. Vai entender...
BORA LÁ???
São Sebastião, cidade bastante visitada no verão devido às suas praias (o que muitos não sabem é que boa parte de suas praias está imprópria pela CETESB), em especial a badalada Maresias. Porém, um cara careta como eu não vai a nenhum desses ambientes. Sinceramente, só o ar do litoral me dá um certo asco, parece me corroer por dentro e por fora. Assim sendo, uma vez que eu estou lá, vou fazer o que menos me incomoda - fotografar. Ali, os carros da empresa que pertence ao grupo Leme - agora, recordem-se do SITU, de Jundiaí.
Um "bom" começo: No dia primeiro de janeiro houve a redução de frota por conta do feriado - confraternização universal - e, pra minha sorte, o tempo chuvoso causava quedas de barreira em vários pontos das estradas da região, fazendo com que muitos outros ônibus simplesmente nem aparecessem. Fora os articulados Volvo, que rodam em caráter escolar pela prefeitura. Logo... Este foi dos poucos carros, digamos, diferentes, que apareceu. Imagina só o desespero...
Seguem-se aí dois figurinhas carimbadas. Sempre quem vai a São Sebastião leva deles pra casa. Um factóide curioso que percebi nas minhas poucas horas é que os veículos, apesar de possuírem o posto de cobrador, aparentam não tê-lo. Apenas pelo hábito de o trocador se sentar em uma cadeira de passageiro... Todavia, esta é a única cidade continental do litoral norte a possuir a figura do homem pago pra receber. E talvez a única do litoral paulista (do litoral sul, só Bertioga e Guarujá que não tenho certeza)...
Outra coisa: Ao contrário da interessantíssima Ubatuba e da arregaçadaça Caraguá, boa parte das linhas do transporte urbano de São Sebá não partem do centro (rodoviária). Como no terminal só há três plataformas - uma de suburbano e as duas de rodoviário, os itinerários apenas passam por lá (e pela balsa, antes). Saem de pontos bastante identificáveis como o Morro do Abrigo e a Topolândia, por exemplo.
A frota aparenta excelentes condições, e uma boa variedade reforçada (positivamente) com Megas, aliás, uma das poucas cidades do estado a possuir este que é o mais bonito modelo de ônibus atualmente fabricado no Brasil. Não sou puxa-saco, a verdade é a que há... Diferente de Jundiaí, que teve direito a passear de Urbanuss Ecoss e Vip II, aqui, só Neobus. Segundo um ilustre motorista da empresa, o Luiz Henrique Ledo, a próxima remessa seria possivelmente dessa mesma carroçaria.
Ah, por enquanto a Ecobus usa a minha linha de pensamento no quesito transporte acessível: "Que o cadeirante se foda". Sim, por entre as linhas do sistema, são paupérrimos os horários em que os adaptados pra PNEs rodam, enquanto não acontecem outras renovações de frota. E, falando na mixariagem, há também o fato de duas linhas só rodarem nos dias letivos (Porto Grande x Barequeçaba e Boracéia). A última curiosidade desse setor mínimo é o consideravelmente baixo número de mulheres motoristas na empresa. Naquele dia, a do Mega 1716 era uma. Que, por sinal, curiosa, fez questão de perguntar o motivo das fotos.
Ao final das contas, a frota da cidade de São Sebastião é boa. Muito, até, perto do meio-termal Transporte Ubatuba/Verde Bus e do lixão Praiamar. Vale a pena fazer uma visitinha ao site desta bela operadora de transporte: http://www.ecobus.com.br/. Só não se compara à Ilhabela, cidade que visitarei na manhã do dia 31.
Antes de fechar, gostaria de deixar a todos os companheiros e seguidores um feliz 2011, que seja repleto de muita paz, muita felicidade, muito amor e, lógico, muitos ônibus. E até a próxima.
*Prometo que o próximo post virá com áudio.
Saudações a todos do meio busófilo. Em especial, um enorme saudamento a um grande amigo que fiz no hobby, Jorge Ciqueira. Afinal, não fosse por ele - e por umas coisinhas que vou contando - eu não estaria postando aqui o áudio desta verdadeira máquina, mais conhecida por O-500RS.
No entanto, antes, eu queria poder desabafar, mesmo praqueles que estão "cagando e andando" pra mim. Estou triste, cabisbaixo, angustiado, e a minha única diversão tem sido fotografar nas cidades. Chateado com quase todos os meus amigos por questões ainda inexplicáveis, puto com a Dutra que não me anda rendendo absolutamente nada (o mês todo só capturei dez ônibus), injuriado com a pressão profissional e a sua "caranga-chefe" e inconformado com conflitos familiares - nem bem planejamos a virada do ano no litoral norte - outra vez - e já estou brigando com a minha mãe, que quer que eu vá lá pra ir até a PRAIA, cara... Fala sério... Mas enfim...
Desta vez serão três dias. Vou correr atrás dos TESÕES que chegaram em Caraguatatuba - entenda-se por Citmax OF-1722, e vou fazer o máximo pra pegar mais Megas em São Sebá e, quem sabe, vazar pra Ilhabela desta vez (eu estava conversando com um homem no 2102 dia 1o. de janeiro, e ele recomendou a ida)... Contudo, são apenas planos.
A princípio, eu adoraria poder jogar na parede TODOS os que falam que o carro da Expresso Brasileiro é apertado. PORQUE NÃO É, PORRA!!! Tudo bem, são cinquenta cadeiras - podiam ser 46 - e o banheiro, mas isso não significa que ele é uma lata de sardinhas. É a segunda vez que ando nesta mesma buzunga, e, sinceramente, dá pra fazer uma viagem confortável nela. A questão é se sentar corretamente na poltrona, com a parte 'empinada' da bunda na região cava da relação encosto/assento. E não pense em regalias, como reclinar a poltrona. Isso é coisa de preguiçoso, e faz com que o espaço fique diminuto pro passageiro de trás.
A família Romano não pensou só nisso. Pensou também nas janelas semitransparentes. Viajando no bólido, percebi o porque de optarem por essa configuração: a visão da paisagem (pra quem gosta, o que não é o meu caso) fica nítida, limpa, e o carro roda mais fresco. O ar - no caso, um "Esbasto não gela nada", como diria um de meus colegas da rede, faz sua parte sem necessariamente fazer força, como costuma fazer nos veículos da Itamarati e nos de outras empresas que têm Insul-Film na veia.
O bondão, num âmbito geral, não bate. Com três anos de uso, só a lixeira estava mal colocada no lugar e sacolejava (no áudio você irá ouvir uns tremidos metálicos, que são justamente deste acessório, que fica à frente da cabine do banheiro). Coisas da G6...
O rodar do chassi, que você ouvirá a seguir, é perfeito. Ser toco não resulta em ser desconfortável. É menos estável que um RSD, tudo bem, todavia anda mais que o dito cujo e ainda paga menos pedágio - que usa de preços abusivos em algumas praças da Dutra.
E como eu fui parar no 715 de novo??? Simples. Era pra eu estar em Taubaté às sete da manhã. Porém, o despertador - que iria ligar às cinco da manhã - foi desligado e deixado na cozinha pra que eu NÃO acordasse... Levantei às 6h40. Tomei café correndo (não tive direito à segunda xícara), tasquei um alternativo - dei azar de pegar Topic - e cheguei na rodoviária às 7h25. EB na plataforma, passagem pra Taubaté e fomos que fomos. O resultado você verá abaixo:
Mercedes-Benz O-500RS/1836 - Expresso Brasileiro 715
E até a próxima. Boa "viagem".
Saudamentos a todos. Este mês, o nome Rodoviária Digital completa três anos, e o blog, dois. Como prometido no princípio, àqueles tempos de novembro de 2008, vou começar a trazer áudios de alguns ônibus que me foi concebido o prazer de apreciar.
Contudo, antes de comentar a respeito do chassi da vez, eu gostaria de deixar claro algumas coisas, válidas praqueles que me ajudaram bastante na minha estada em São José dos Campos:
- Primeiramente, eu gostaria de agradecer à família Alves, que ofereceu sua casa como hospedaria pra que eu pudesse passar a noite nessa cidade (ainda) fascinante que é a Capital do Vale. Em especial ao próprio colega de hobby Gabriel, que, além de tudo ainda foi um guia de turismo, já que fomos também até Jacareí, conferir os novos Torinos - que em breve estarão aqui.
- Depois, ao segundo companheiro de capturas da região, o Wesley Araújo. Ele deu um ar de descontração - e outro de informação - pela viagem, e, não fosse por ele, dificilmente iríamos até a garagem da Sampaio, conferir o "G-Zuis" da Garcia, 7536, B9R, que estava lá, oriundo de Londrina.
- Ainda na lista, ao encarregado da garagem, o Roberto, e ao pessoal de lá, que foi muito gentil com a gente. Pra quem teve que manobrar o Garcia duas vezes, né... ^^
- Por último, e não menos importante, um agradecimento ao Adriannno Sakamoto, que recomendou um programa editor de áudio muito bom, chamado GoldWave. Graças ao programa, deu pra dar um outro clima aos sons.
Vamos lá.
Pra ir até Jacareí, ou você vai de Viação, ou você vai de Breda. Dá pra ir de Marrúim também, no entanto, opte pela primeira opção, exceto nos horários em que a linha só oferecer os seus Torinos. Na ocasião, veio o figurinha da imagem acima, o 1557.
LEI DE ACESSIBILIDADE, lei de MERDA... Ele e o seu irmão, o 1567, também tiveram que se adaptar. E isso lhes custou a silenciosidade ao rodar. Simples - eles só ganharam uns "bilaústres"... Suficientes pra fazer o carro dar as suas primeiras batidas, mesmo com seus cinco ou seis anos de uso...
Passeando nesta máquina, a força do 17-210 foi novamente demonstrada ao meu cadáver. Não bastassem os encurtadinhos de Guará e o articolado da Real, o Super-Svelto, que é alongadíssimo (dono de 50 cadeiras fantásticas), anda muito. Muito mesmo. E, no caso deste carro, a bunda caída não existe - em contrapartida aos novos Torinos da JTU, bando de "cú pesado"... Não decepciona em momento algum, talvez até porque a manutenção do grupo VJ, apesar de não ser mais a das melhores, continua bastante boa, e pontual - as revisões sempre foram (e ainda são) feitas pontualmente, quando o carro em garantia.
Está duvidando?? Pois então, faça o download do áudio e se surpreenda.
Volkswagen 17-210 EOD - Viação Jacareí 1557
E até a próxima.
Saudações a todos do hobby. Amigos, irmãos, alô mesmo até pros filhos das putas que eu citei na postagem anterior. Bem, desabafei, tirei o peso da minha consciência em relação aos assuntos destacados lá.
No entanto, apesar disso, eu ainda estou extremamente desmotivado, com relação a tudo e a todos. Tanto é que agora (30 de outubro de 2010, 08h34) eu poderia estar na Dutra, mas o meu desânimo é tanto que nem no sábado passado eu fui pra lá. Fui pra Pinda, tentar refrescar a cabeça. De qualquer forma, tudo em vão. São problemas sociais que me entornam, e a solução deles vai ser demasiadamente demorada...
Antes de iniciar a postagem, eu queria deixar aqui a minha opinião pra quem resolver ler essa postagem antes de visitar a urna eleitoral. Pra alguém que prestigia os transportes, acredita que o trem-bala vai fracassar, vote Serra. Agora, pra quem quer, na ANTT, a mesma putaria franciscana que se viu na ARTESP, vote Dilma. É você quem sabe...
Enfim...
O alvo da passagem pela cidade grande foi a leva de Torinos OF-1722, que chegaram sem cerimônia nenhuma na cidade - acreditava-se apenas no 940 como único convencional grande da nova safra. Eles iniciaram o sistema de bilhetagem eletrônica e a era dos PNE no município. São 14 carros (810-940), têm piso de alumínio, 35 lugares e carregam outros 56 de pé.
Lotação favorabilíssima prum lugar onde todas as linhas têm alta demanda. Isso talvez seja motivo para, até hoje, os quase trinta Torinos OF-1418 ainda estarem estocados na garagem de Moreira César, o distrito fabril de Pindamonhangaba. Até mesmo já foi visto o 800 (um dos pequeninos) fazendo "fretamento"...
Olhe para o desenho. E lembre-se do novo Transbordo.
Como ele funciona?? Simples: É como nas outras cidades, contudo, aqui ele tem um diferencial. São dois tipos de cobrança do sistema - o primeiro, com cartões de tarifa, que são comprados lá na estação de trem, que serve de "rodoviária velha". São três tipos de cartão, sendo carregados com 1, 2 ou 10 tarifas. O segundo tipo é pra quem não tem (ou não julga necessário) o cartão: é só, no pagamento da passagem, pedir ao cobrador - ou cobradora (lá temos mulheres trabalhando nos ônibus) - um talão de Transbordo. Aí é só dizer o bairro pra onde você vai pegar o próximo carro e ZÁS!!
O início da operação deles foi marcado pela semana póstuma à ExpoVap. Por consequência, também posterior ao aniversário da cidade. E a televisão teve um bom papel aí: mostrou, nos intervalos dos programas da Vanguarda, a cidade se desenvolvendo, e o Torino de demonstração com o elevador funcionando. Mas a realidade é muito mais interessante...
Pra quem vê os carros ao vivo, já pensa que eles têm muitos meses de operação, mais do que os três que eles realmente rodaram. Nem parecem bater lata, mas o azar dessa galera é que eles estão se sujando, se manchando, muito rápido. As fotos dessa matéria que sirvam de exemplo...
Gostou?? Então tá... Espere a próxima postagem. Não gostou de alguma coisa?? Então, deixe um comentário de sugestão aqui embaixo, pra que eu possa deixá-lo ao agrado de todos.
E o mês de aniversário de dois anos do blog vem vindo (mesmo com ele fora do ar em alguns meses desse ano)...
Até a próxima.
Saudamentos aos colegas de hobby. Estou aqui hoje, sem apresentar imagens, para dar a vocês as minhas devidas satisfações, já que eu fiquei um tempo inverossímil distante daqui.
Bem, estou com a cabeça mais bagunçada que o transporte joseense, com as coisas da Dutra, as do Orku-Bus, e, principalmente, sentimentos pessoais, cujos quais alguns deixo escritos aqui:
-Antes de mais nada, eu quero que dois "busólogos" (que não honram as cidades onde moram), dois FILHOS DAS PUTAS, chamados Geraldo Magela e Allan Nunes, VÃO PRA PUTA QUE PARIU, VÃO À MERDA, eu quero que eles SE FÔDAM. Porque ontem eu descobri que eles postaram, no distante 5 de janeiro de 2010, a foto do 1160 (Viaggio 1050 sobre O-500M) da Três Amigos, sem placa. Até aí nada de mais. Mas, nos créditos da foto, estavam o nome do Geraldo na imagem, e o nome do Allan na tira de créditos do Ônibus Brasil. PORRA, EU FIZ A FOTO, CARALHO!!! ERA PRA TER MEU NOME LÁ, CARA!!!
-E com esta, os meus agradecimentos à equipe de moderação do site Ônibus Brasil, e principalmente ao Thales Alexandre (ex-moderador). Em breve, estarei com galeria lá também.
-Estou indignado, filho da puta da cara também, com dois colegas aqui mesmo do eixo Guará x Aparecida. São eles ÉRICK ZÁCARO (dono do Busologia Val-Paraíba) e LUAN BARBOSA. PORRA, dá no saco gente REGIONALISTA (no caso, eles só sabem falar de SÃO JOSÉ e PÁSSARO MARRON). Já estou saturado disso faz muito tempo, tanto é que ultimamente fotografo mais na Dutra. PUTA QUE PARIU, cara, querem que eu faça só pôlstes das empresas citadas, mas eles parecem não entender que tem gente do Vale todo que visita o blog, e gente de outros estados. Eu vou perder público se eu ficar enfocado só numa empresa. NÃO DÁ, VELHO!!!
-E, pra finalizar, estou colaborando com alguns colegas - esses sim AMIGOS DE VERDADE (os ditos cujos são Jorge Ciqueira, do Estação Regional, Gabriel Alves e Wesley Araújo - este último da equipe ValeSPBus) - numa galeria do TERRA FOTOLOG específica pra ônibus novos, sem placa. Sigo deixando aqui o link para o Bus In Photos.
Visitem o fotolog e comentem. E vocês saberão que a postagem é minha pelo estilo de texto - similar ao daqui - e pelo fato de eu só postar traseiras. Por sinal, até o fim desta noite eu vou deixar mais uma pegada lá.
Gostou, gostou. Não gostou, FÔDA-SE.
E até a próxima.
Saudamentos a todos os meus súditos. Hoje, com metade dos meus problemas já resolvidos, volto a postar, pra tirar o pó do blog (pôxa, mas pó é tão bom, tão nostálgico...).
Antes de começar, eu gostaria de divulgar a comunidade "Plantonistas da Dutra", feita especialmente pra aqueles que perdem preciosas horas no trecho esperando os ônibus novos - mesmo que eles não apareçam, como ultimamente. Desejo muita sorte a todo mundo que fica na beira dessa rodovia, que é um ninho de novidades, dos que fotografam desde Guarulhos, até as cidades fluminenses. E que o mês de outubro, assim como o do ano passado, seja recheado de novidades.
Comunidade "Plantonistas da Dutra"
Gostaria de dar o tapão inicial com algumas fotos de um ônibus que, simplesmente, me encantou, na semana passada. Pode parecer estranho, mas não é nenhum carro das "grandes" encarroçadoras (até porque a atual maior encarroçadora não pára de avacalhar; refiro-me à fabricante do G-Merda), e sim um singelo, barato e econômico MASCARELLO. No dia 25 de setembro, a 16a. Romaria dos Perueiros de SP veio à cidade de Aparecida, pra fazer umas comprinhas e pegar uma missa na hora do almoço, como sempre. E, no meio das dezenas de midis (Seniores, Spectruns e até um Svelto) e de micros (Ibravas, Thunderes, Volares), seis Grã-Vias praticamente novos fizeram as suas vezes. Não teve outra.
Grãs: O Midi, que vez e outra dá as caras na Dutra, tem duas lanternas de cada lado, atrás. No Via, são três, que dão um toque de classe ao modelo, que tem um desenho meio "pacotão", todo quadrado. Aliás, como todo urbano da encarroçadora paranaense, a carroceria é desproporcional, em relação às das demais fabricantes, no quesito medidas: Onde um 17-230 tem seis janelas, sem ser encurtado ou Comil?? Na Mascarello. Onde as portas largas parecem ser mais espaçosas que as de um Millennium?? Na Mascarello. Onde um busão grande, como este das fotos, tem paupérrimos 38 lugares, com cadeiras que parecem querer embrulhar o pescoço do passageiro?? AQUI. Onde, também, um urbano Midi tem a mesma altura do convencional?? AQUI, PORRA!!!
Aliás, falando na parte de dentro, o ônibus - pelo menos o da Transcooper Fênix - é um show à parte. A harmonia no acabamento, a impressão de resistência, enfim, um ar muito diferente. Certo, o padrão SP estraga muito as coisas, com a ausência das cordinhas, as três portas imeeeeeeeensas. No entanto, apesar disso, serviu de base pra que eu, simplório colecionador que sou, tirasse as primeiras impressões que aqui estão sendo redigidas. Não temos Mascarello aqui no vale mesmo...
As imagens foram permitidas pelo fiscal da cooperativa, aliás, sem necessidade de pedido: O próprio homem ofereceu o interior do Grã pra fotografar. Se esse fiscal - por ventura - encontrar esta página e começar a ler, eu quero deixar aqui mais um muito obrigado. E parabéns pelos veículos. =D
Cadeiras do Grã: Outra maravilha do veículo. Eu aproveitei a sessão e sentei, não resisti (AAAAAAAAAAH, TU SEEEEEEEEEEENTAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! VIADIIIIIIIIIINHOOOOOOOOOOOOO!!!), não mesmo. Perder uma chance dessas... Bem, o assento do buzum é bastante cômodo, algo como a cadeira urbana da Busscar com tecido e desenho diferentes - logo, um lugar muito confortável. Perfeito pra longas viagens.
Balaústres do Grã: Aqui, um pequeno impasse. O carro das fotos é novo, tudo bem, a estrutura principal de ferros amarelos continua sólida, todavia é possível fazer mexer uma pequena barrinha perto da porta, como se o seu ponto de fixação não fosse tão firme. Contudo, de um primeiro ponto de vista, impressiona.
Com este e outros fatores que só se comprovam com o bicho em movimento (o do pôlsti é um V-Tronic, porém um OF-1722 é ligeiramente superior), prova-se que o Mascarello é surpreendente: Melhor do que aparenta ser. Carro que deixa o Torino G6 no chinelo, mas que ainda não tem o seu devido espaço nas cidades brasileiras.
E, pra encerrar, uma foto bacana desta máquina, que serviu de lição PRA MIM: Nem eu acreditava na qualidade do veículo "meide im Paranã", achava que Mascarello era coisa de pobre e de frotista sovina. Mas não. Depois desse sábado, aprendi uma coisa, uma regra, cuja exceção única e comprovada é a Marcopolo:
NÃO JULGUE O DESCONHECIDO. CONHEÇA-O PRIMEIRO.
E até a próxima,
quem sabe até lá não tem algum Grã rodando no vale do Paraíba??
Saudações a todos os colegas do hobby. De volta ao confessionário, resolvi trazer dessa vez uma cidade que NÃO TEM TORINOS, pelo menos por enquanto. Mas antes, gostaria de chamar dois factóides da vez:
- Em São Paulo, soldados batendo num cara que tava fotografando viaturas da polícia. Isso passou HOJE no jornal. Minha mãe comentando, já que eu também coleciono fotos, respondi pra ela, e creio que vocês concordarão comigo:
"Vai chegar uma hora em que nós, fotógrafos de ônibus, passaremos pelo mesmo drama, por causa de uns e outros no meio do hobby". VAI DIZER QUE É MENTIRA?? Em alguns lugares, as ações anti-busólogos (sim, o termo é este) já foram tomadas.
- Em Americana (SP), um trágico e polêmico acidente, envolvendo o Viale 140 da VCA, pôs na berlinda o motorista: que diabos aconteceu na hora?? Isso já não importa mais, pelo menos pros parentes dos NOVE mortos na tragédia, que partiu a carroceria e o chassi VW EM DOIS. Essa culpança vai servir só pra botar alguém na cadeia, se é que vai botar...
VAMOS AO POST??
Este elefantinho da imagem acima é o terminal rodoviário de Cruzeiro. Seu sistema é um pouco bizarro: as quatro plataformas são quatro corredores, quase túneis, onde os ônibus páram e fazem o embarque e desembarque. Na parte de trás, um pátio enorme que é ideal pra se fazer umas fotos. O prédio não é mal conservado, apesar da aparência. Pelo menos o local é limpo, dota de uma iluminação razoável, tem um acesso bacana aos guichês, lanchonete, fliperama, bilhar... É um lugar bem estruturado. Só umas teias pretas fazem parte do cenário, deixando a edificação mais mística. Enfim, o terminal é legal.
E o entorno ali combina com a São José: logo à frente, entre a garagem da empresa (onde se alojam também os fretados pra ALUSA - da Tursan) e a rodoviária, fica uma praça despojada, simplória, e o paralelepípedo manda. Suficiente como os seus carros, tomando como exemplo o das fotos aqui. A cidade tem um transporte abastecido por 10 veículos, sendo seis deles ex-TUG. Trazidos de lá em 2007 e 2008, quando os Foz Super tomaram Guará. O Apache aí em cima é um dos dois S21 que está na "panela"; o outro está encostado em casa esperando manutenção.
E o nível de manutenção da viação, atualmente, se equipara à da toca dos TUG - carros razoavelmente bem tratados, algumas vezes limpos (vide o exemplão tombando na curva), mas algumas características do antigo descaso ainda persistem - o 751 roda só com um dos dois limpadores dianteiros, todos os carros da série 4xx estão com as suspensões "rebaixadas pela economia", interiores bem encardidos - ainda mais o do Foz e os dos S22, e por aí vai. Melhor do que estava antes, está.
Só uma nota: este Foz Super chegou em 2009 na cidade.
Você deve ter notado que os ônibus aparecem tortos nas imagens; mas não se passa de trapaça fotográfica. Aquela regiãozinha é um ninho de valas (a entrada e a saída do terminal, e ainda a ruelinha da praça), e, quando os motoristas sentam o pé, o resultado é esse - entradas fortes com dianteira pra cima ou lateral pra baixo (dianteira pra cima é mais difícil de obter). Pra complementar, quando visitei a cidade, em julho, não consegui não pensar numa foto de Wesley Araújo, que está no ValeSP: o 421, o mesmo da foto lá de cima, de nariz empinado. Junte o útil ao agradável. Pra quem gosta de urbano e de uma curva bem penteada, aquele é o lugar.
E fecho o pôlsti da vez com um dos quatro S22 que estão em Cruzeiro desde zerados. Eram 10 (731-749), só que, nos primeiros dias de 2008, os seis primeiros veículos da série apareceram remanejados na base do adesivo, com a cara de pau de dizerem que ele é ano 2008 - ainda estão assim, não mudou nada. Enfim, que seja. São os buzuns mais bem cuidados da "cidade menina" - esta é outra das alcunhas da cidade - talvez mesmo por isso; mas o 747 tá mofando na garagem lá, pôxa!! O seu defeito, sei lá. Dá vontade de ir na portaria da garagem perguntar...
Gostou?? Beleza. Saiba que a prefeitura de Cruzeiro está com pulso firme com a dona Edna, parece estar gostando do serviço, e poderemos - eu não confirmo nada - ver futuramente mais linhas de ônibus e até mesmo veículos adaptados no município. Quem viver, verá.
E até a próxima!!
"Saudamentos" a todos os amigos, irmãos, colegas de hobby - e visitantes que só estão atrás de alguma coisa, seja pra trabalho escolar, curiosidade, vontade de tirar sarro mesmo... Ops!! Me desculpem. Estou com a cabeça farta de trabalhos, o pouco tempo que tive sobrando foi jogado com a sorte na Dutra - aliás, quem não foi sábado, perdeu - e, só hoje, consigo sentar na cadeira quente de novo.
Saiu na revista Veja do dia 04 de agosto uma reportagem sobre o polemicíssimo TREM-BALA. Idéia de Levy Fidelix levada ao governo, inserida no PAC e, agora, objeto de campanha eleitoral de Dilma Rousseff. O que ISSO tem a ver com a busologia?? À primeira vista, nada. Até porque esse trem tem, como objetivo, concorrer com a ponte aérea. E a ponte rodoviária, vai ficar alheia a isso?? NÃO!! Já que o TAV é um pouco inacessível, é suficiente pra nós sonharmos com algumas máquinas que circundam a Rio x São Paulo, e eis algumas aqui. Vão faltar outras, sim, mas isso são outros quinhentos.
Comecemos com alguém que ficou famoso em apenas um dia, o GTV - "Gran Tourism Vehicle". Só tem beleza. No começo das operações do serviço, em janeiro, os cinco carros foram criticados por alguns passageiros, que alegavam o aperto na parte executiva do veículo. No leito, ninguém pode reclamar, até porque as poltronas são de couro. Agora, se alguém tiver mais alguma objeção contra ele... Conte tudo ao JCA, que comprou DUZENTAS E VINTE E DUAS unidades do corcundão aí, pra distribuir entre as suas empresas (entre elas, a própria Expresso do Sul). É...
Pra quem acha que GV é coisa de empresa pobre, é melhor abaixar a cabeça... Até os grandes os têm: o Expresso do Sul e os seus 980 e 982, e o Expresso Brasileiro, de 9011 e 9013. Diferenças: lá é Scania, aqui é Mercedes-Benz. Estes quatro carros citados são todos reservas das empresas cujos quais são donas, e parte auxiliar da Rio x São Paulo. Basta pegar um feriado grosso que vê-los rodando se torna menos difícil (porque, no caso da EdS, não é nem um pouco fácil). Agora, se a impaciência bater, vá até os Graais de Guaratinguetá: o 9011 - foto - mora no Três Garças, sentido RIO; o 9013, no Clube dos 500, sentido SP. Quanto aos EdS, vá na cagada mesmo...
Se você for tão cagão assim, pode ajoelhar e rezar. Sim, a 1001 do mesmíssimo Jelson Antunes tem suas surpresinhas também... Escassas, mas as tem. Vide este exemplo fotográfico: JUM BUSS 360. Ele chega a ser raro até mesmo nas linhas rodoviárias do DETRO, leito então, uh... Só alegria!! Fora eles, tudo se resume aos G7 desse ano, os inúmeros G6 e uns pouquíssimos Elegances 360. Falando neste último, a versão leito dele também é rara (são só dois, 2800 e 2801).
Já que é transporte rodoviário, eu não tenho muito o que comentar. Vou fechar com este verdadeiro SENHOR DA DUTRA - vulgo MAGNATA. São três carros, este, o 4000 e o 5004. Todos são ano 1984, estão completamente inteiros. Diz a lenda que esses carros davam muitos, mas muitos problemas com relação à parte mecânica até o ano retrasado, todavia, retificaram os motores, fazendo deles os melhores. Pode não parecer, mas eles têm seus adeptos - gente que faz questão de andar nesse clássico, de interior aveludado na íntegra, e poltronas-cama do velho couro Nielson. Pois é, bons tempos onde tudo era feito pra durar...
Fechando com esse ar nostálgico, vou-me indo embora, antes que a vontade de fazer um especial só da Busscar me tome ainda mais tempo. Bem, capaz que eu faça ainda, no entanto...
Até a próxima!!
Saudações aos amigos e amigas, irmãos e irmãs, visitantos e visitantas. Passo por aqui hoje, mais rápido que um O-500, pra contar um causo que me ocorreu no dia 5 de junho. Sim, pode parecer gozado, mas LORENA está melhor que GUARATINGUETÁ no quesito frota: Chegaram, no primeiro semestre do ano, dois Citmaxes - os ditos cujos nas fotos - e dois Torinos GV2 - eu nem ao menos consegui ver eles - pra fazerem companhia aos três Viales que já estavam lá há tempos (49010, 49110 e 49210). Logo, como um bom colecionador que gosta de coisa que presta...
Eis aí um dos dois Cits em questão. Falando NESTE carro, há um pequeno inconveniente: o motorista que pega ele de manhã é chato deveras. Fato que pude comprovar quando fotografei: ele veio, passou pela rodoviária. Deu meia hora e lá estava o carro chegando, e o seu condutor com aquela cara de PQP QUE FDP! que pesava na face. Ele desceu do carro, comentou com uns caras no barzinho do terminal - e sempre de olho em mim - e tomou a minha direção... Ah, PARA QUE?? Aproveitei o carro que tava voltando pra Guará e zarpei.
NÃO É A PRIMEIRA VEZ, é a segunda. No ano passado, o motorista da tarde do então 5710 (Urbanus OF1721 que já descansa em paz) veio me perguntando - NA BOA!! - o motivo das fotos. Naquela ocasião, o saco-roxo do motorista pesou a favor: Ele me deixou sossegado lá. Mas o medo que a vez de agora me causou, seriamente... Até hoje eu tenho receio de voltar à cidade.
Felizmente, todo lugar tem motoristas saco-roxo e condutores pavio-curto. O 51010 foi tão gostoso de fotografar, só faltou o "joinha" por parte do chofer do busão.
Os veículos das fotos são dois Citmaxes sobre 17-230 EOD, ano 2008, oriundos de operação em Minas Gerais (duma empresa do grupo chamada Ouro Branco). Já os Torinos, citados no começo, são ex-Anchieta de BH. OF-1721, com três portas largas.
Mas eu quero deixar uma questão pra que você responda, se quiser:
POR QUE AINDA EXISTEM MOTORISTAS QUE SÃO CONTRÁRIOS AO HOBBY??
E até a próxima.
Saudações a todos os amigos de hobby. Gostaria, primeiramente, de agradecer às visitas no post sobre a maior porcaria do mercado atual: o Torino G6. Apesar de tudo, que nem água ele sai, melhor, mais que água. Esta anda meio rara em alguns lugares, "sacomé, né?"...
Enfim, estive um tempo fora das postagens, tô atrasadão aqui, sou réu confesso. Mas ponha na lista de ocupações do Castrolóide aqui um novo curso de inglês, a leitura do clássico Dom Casmurro e ainda uma pá de coisa pra fazer, inclusive assar na Dutra. É, a vida não é fácil...
Aproveitando o embalo da história que li durante a semana, vamos seguindo aí com alguma coisa de MOGI DAS CRUZES - ou dos credos, como quiser.
A terra onde o transporte tem como donos os Simões, e, tinha que ser, os Constantinos. Estes últimos são coisa recente, só entraram no ano passado; agora, os Simões... Bem, a história não é longa, do contrário, sucinta demais, mas deixemos pra depois... Porque vamos falar da Princesa por aqui.
A empresa do tio tem o nome que andou engolindo por aí algumas regiões de São Paulo e Paraná. Exato, os primeiros carros a rodar no território mogiano foram alguns Caio (S21 e Vip) ainda com o nome BREDA estampados. Em julho de 2009, chegaram os Torinos OF1418 já com pintura padrão, e rodaram até serem remanejados ao serviço intermunicipal, tomando o lugar dos Citmaxes. Troca-troca ao passo que, em abril último, estes espécimes de Torrindos das fotos tomaram o lugar dos outros Torturinos.
Sim. E são bastantes (no mínimo, uns 20). Parecem até miniaturas, mas são perfeitas pra cidade: fora do pico, que lá é entre 13 e 15 horas, os carros rodam não muito cheios, algumas vezes quase vazios. E, quando a demanda é alta, tem bastante carro rodando, não se fazendo necessárias as aberrações que foram rodar em Londrina, por exemplo (hey, alongado, falei de você!). Além do mais, é perfeitíssimo pra empresa: agora, Constantino quer poupar e planejar mais. Então, já que não pode mais alongar OF1418 na lei, ele passou a comprar OF1722 apenas sob medida pra operação, variando o tamanho e as características do carro de município a município.
Agora, voltemos à empresa de fretamento que cresceu filhadaputamente. NÃO SAIA DA CADEIRA.
Como dito antes, a história é pra lá de breve, então lá vai: Em 2008, Mito e Transcel rachavam o transporte de passageiros em Mogi: MITO, que não tinha nada de mito senão o nome. Do contrário, uma empresa com muita tradição, operava há tempos. Pra quem fizer uma busca profunda sobre ela na internet, agradecerei às informações, mas quero destacar uma imagem que eu só não posto aqui porque não é minha, no qual uma frota gigantesca de Vitórias OF era entregue à viação. Entre eles, havia até mesmo carro com elevador (o que eu disse???).
No entanto, o mês de janeiro de 2009 ficou marcado - com gotas de sangue - na história dos fanáticos pelos transportes da cidade. Àquela altura, já haviam vários Sveltos, Megas, Vips II trazidos de cooperativas de São Paulo, oriundos de uma última administração. Houve greve, antes da saída de operação, e logo a prefeitura cassou a licença da empresa pra rodar no perímetro mogiano. A licitação mais rápida do mundo: não deu uma semana, se falou na JULIO SIMÕES como vencedora. Orra!!! Entre os busólogos da região, existe a conversa de que foi golpe da empresa pra abocanhar a vaga da Mito na hora certa - é, tinha Torino zerado na garagem deles pra rodar, não rodaram e viraram fumaça.
Eu ia postar EMTU, mas tô sem vontade... Também, não tenho o que falar, só que a Julio Simões se compara a uma Rodoviário e Turismo São José no quesito manutenção... Já deu, né... Até a próxima!
Inicialmente, gostaria de deixar aqui o meu muito obrigado a toooooooooooodos que vieram fazer uma visitinha a este humilde - mas nem por isso, medíocre - blog. Sim, é legal postar, mas o problema é a falta de tempo e de idéias. Porque não é fácil escrever pra gente que já se acostumou a ler e analisar os textos que se encontram aqui; então, vamos deixar de blablablá e começar logo com isso...
Bem, como muitos sabem, a Dutra é um tremendo itinerário das fábricas. Éééé, mas pra quem consegue gostar de um bom Torino, os meses póstumos a junho fazem parte do momento perfeito. POR QUÊ?
Simplesmente porque é quando sobem, da manufatureira de Xerém, as faraônicas remessas de TORINO G6 compradas pelos Constantinos, pras diversas cidades em que opera. Essa semana, por exemplo, teve carro subindo todos os dias, O DIA TODO. Pois é, são várias cidades que têm que andar nesta PORCARIA, como, por exemplo, Maringá/PR (foto acima), Campo Grande/MS, Londrina/PR, Praia Grande, Santos, Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Pindamonhangaba (agora, né, fazer o quê...), Cuiabá/MT, entre muitas e muitas outras.
Se você quer evitar essa carroça - até esses veículos de tração animal são melhores -, não adianta fugir do Brasil. Melhor dizendo, não adianta ir pra Guatemala. Apesar dos OF-1721, dos Vips e dos únicos Pluss II cabritos fabricados no mundo, nem os guatemaltecos escaparam. Ué, fazia parte... Porque tooooooooooooodos os carros do sistema Transurbano foram financiados com MAIS DE 400 MILHÕES DE REAIS DO BNDES [é, o banco nacional (do BRASIL) de desenvolvimento social] e divididos entre as três grandes do mercado nacional: a Busscar, que, devido a crise - que está no seu fim, UFA! - está demorando a produzir, a Induscar-Caio, que segue entregando a sua parcela, e, infelizmente, a Marcopolo. Fazer o quê...
NOTÍCIA CABAÇO!!! A frota inteira de Comildamonhangaba está sendo trocada por TORINOS!!! Porra... O factóide é que o Constantino, grande negociador que só, comprou a empresa Viva do grupo Tursan. E, como era de se esperar, os carros todos vindo direto de Xerém pra foder tudo. Já que os Sveltos estavam no seu quarto aniversário, o chefão deu início ao despache (lembre-se que quatro anos é a idade média da frota do titio), e, de quebra, trouxe duas novidades: o sistema de bilhete único, vulgo Transbordo, que vou detalhar mais numa próxima, e a acessibilidade. Agora, a cidade pode ser renomeada pra Torinamonhangaba, a capital dos Torinos. Droga!!!
Acreditem: a Norte-Sul também foi do grupo Tursan. Sim, sim, essa é outra empresa engolida pelo mestre da muquiranice, que também já teve carreira de ladrão - procure os noticiários de 2007 a respeito das CPIs no congresso. De Cuiabá, ela - a empresa - rachou a compra com a Viva, em relação aos Sveltos há 4 anos (a divergência se encontra na ausência do AR CONDICIONADO na cidade paulista). Sob nova direção, rachou outra compra - a da Marcopolo - com OUTRA diferença, a configuração dos OFs-gatos esmagados e o não-recebimento de chassis 17 toneladas. Bem típico.
E, pra fechar, um carro da leva que deu início às inacabadas entregas pro REI DOS TORINOS. No dia da foto, 06 de junho, 25 carros subiram em direção às empresas (8 17-230 na Piracema, de Piracicaba, e 17 OF-1722, da Piraca - foto acima). Aham, e a empresa "eemiteunina" mandou ver na hora de trocar a frota de 2006, que foi despachada pra fretamentos e pra Manoel Rodrigues - mais uma que agora é DELE. E continua mandando, só hoje subiram mais alguns OF-1418, sobre carretas.
Segue-se aí uma boa instrução pra quem gosta de fotografar essas IARAS do transporte:
CHEGUE MUITO CEDO E SAIA MUITO TARDE. Por enquanto, tem dessa trolha subindo o dia todo, tanto rodando quanto sobre carretas. O bicho pode até não prestar, mas que é bonito de se ver e fotografar, isso é. E até a próxima!!!
Saudações a todos os amigos de hobby. Primeiramente um abraço enorme naqueles que me acolheram no passado, e, principalmente, no período de "férias involuntárias" do blog, causadas devido a problemas com arquivos daqui - desenhos e fotos. Cujos quais não quero continuar falando, do contrário...
Bem, e como eu disse antes, as invoações não páram, não estagnam. Tudo muda. Até mesmo velhos conhecidos nossos, que é justamente o que eu trago no post de hoje. Do que se trata?? Simples.
Alguém aí já ouviu falar nas novas regras pra fabricação de ônibus, estabelecidas em 2009 pra todos os veículos fabricados a partir de 96 (que estão em operação), que incluem medidas de acessibilidade, praticidade e, culposamente, feiúra?? Sim, sim. A frota de urbanos da Pássaro Marron, que nem de longe atende a essas regras - ou melhor, atendia, está sendo adaptada.
Essas poltronas largas fazem parte do pacote. O basicão de tudo consiste nas poltronas destinadas às gratuidades e aos obesos, além dos balaústres , que têm de ser devidamente destacados e avisados aos passageiros - justamente com a coloração gema-de-ovo. Então...
O engraçado dessa alteração é que as poltronas dos idosos foram parar lá atrás, de cara com a porta traseira. O que isso significa?? Que a frente de carros como o Guará x Aparecida POSSIVELMENTE não mais vai rodar cheia de idosos, o que atrapalha demais no embarque de passageiros pagantes no ônibus. A menos que sejam enfeite, os idosos vão se sentar NO FUNDO.
Um outro ponto forte da reforma rápida desses carros é a ausência do elevador. Este que, aliado ao conjunto box de cadeirante e cão-guia, rouba preciosos lugares. No caso dos Urbanuss, a diferença não é tanta porque a porta traseira já era originalmente larga.
Mesmo assim, tal desfalque representa uma excelente economia (o que a empresa mais busca no momento) com a manutenção, visando que são escassíssimos os cadeirantes que tomam ônibus e que o povo não tem muita dó de descer do coletivo. Somando-se ao fato de que se, esta série for embora cedo, o elevador vai ficar a critério da próxima dona do ônibus; se eles ficarem pra depois de 2014, só lá que o aparelho será instalado.
Logo, nos resta saber o que vai acontecer com eles. Por enquanto, todos os carros (séries 15xx, 16xx, 19xx e 376xxx EMTU) sofrerão a alteração apresentada nas fotos que, se tratando da Pássaro Marron, é um avanço e tanto.
Agora, com a história semi-verídica que conta que a série 22xx vem pro eixo Aparecida x Guará x Lorena, o que esses carros vão fazer já é outro mistério.
Mas isso fica para um futuro não tão distante, até porque eu não tenho bola de cristal. Se gostaram, esperem a próxima postagem; se não gostaram, esperem também. Porque eu espero vocês, nesta nova caminhada da Rodoviária Digital. Até a próxima!!!
Saudações a todos os amigos busólogos. Depois de ver a poeira lá em cima, com a zona se fazendo no meu blog, vendo meus arquivos pra tudo qué lado, conflitos entre eu e alguns visitantes, e outras coisas mais, estou de volta. Mais rodado, agora com mais experiência que o Castro do antigo blog, agora sim. EU posso falar, porque EU vi, e vou depender menos da opinião dos outros - que, por vezes, distorce a realidade, por um ou outro motivo.
Até porque o setor de transportes não pára de crescer, ao revés do número de locais disponíveis na internet pra publicação de materiais do setor busológico. E, mesmo enfrentando todas as putarias de certos indivíduos, temos que continuar na ativa.
Bem, em breve o primeiro post POST MESMO da nova RDHD® estará no lugar deste, como mais recente, e a galera que já me conhecia vai poder se deliciar com o meu trabalho; quem não viu vai ver, e quem já viu vai ver algo melhor.
Até a próxima.
